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texto na íntegra, clicando aqui.
No texto
intitulado Boca e Forno, de Rubem Alves, o autor critíca, lucidamente, sem
equívoco algum, a pedagogia tradicional vivida na maior parte das escolas
brasileiras. O título faz menção, a principio, a uma brincadeira a qual existe
um mestre. O mestre dita e as crianças, os alunos, apenas repetem, detalhe
por detalhe. Rubem faz uma pequena analogia entre a brincadeira e a
"escola do século atual".
A
resposta certa é aquela que está detalhadamente escrita
nas apostilas livros e didáticos, por exemplo: As cores da
bandeira do Brasil são: verde, amarelo, azul e branco.Jéssica, aluna
aplicadíssima, respondeu de forma correta, no entanto inverteu a ordem
previamente estabelecida, por isso ficou de recuperação.
É triste
salientar que em pleno século XXI , mesmo diante de inúmeros documentos,
experimentos e descobertas, a nossa educação permaneça estática, e acompanhe
bem pouco esses progressos, sendo então, guiada pela meritocracia, quando os
alunos se apropriam da famosa "decoreba" e depois da prova,
simplesmente esquecem tudo, pois aprender nunca foi, nem nunca será sinônimo de
decorar.
É
preciso descobrir mais, inventar mais, acertar e, também, errar. Rubem Alves
define o erro como o caminho para o conhecimento, pois é através dele que temos
a chance de pensar e por consequência, aprender.
Cabe ao professor não
apenas ordenar, porém mediar, instigando seus alunos a buscarem coisas novas,
recriando o que já foi criado, tornando-lhes assim, cidadãos ativos e
pensantes. Tornando-lhes cidadãos transformadores da sociedade.
Charles Silva de Oliveira
Escrito em 18 de Outubro de 2016 como parte das exigências de avaliação
da Disciplina de Conhecimentos Didáticos e Metodológicos em Ensino
Fundamental, direcionado pela Docente Louise.Docente Louise.